“O homem que cavalga longamente por terrenos selváticos sente o desejo de uma cidade.”
O maior viajante do mundo e um Imperador sedento por conhecer as terras de seu reino fazem do livro “As cidades invisíveis” de Ítalo Calvino uma unanimidade literária que poucas obras conseguiram.
Marco Polo passa 17 anos no Reino do Imperador Kublai Khan a desempenhar a função de diplomata da corte. Estamos no Século XIII e para deleite do soberano Mongol, o explorador veneziano descreve 55 cidades com precisão matemática e um malabarismo poético que instaura um clima onírico irresistível para quem não tem medo de sonhar.
Leônia, Cecília, Pentesileia, qual a cidade mais bela? Porque todas recebem um nome feminino? O que vemos faz parte de nós ou nós é que fazemos parte do que vemos? Se eu for a todas as cidades do mundo, terei ido sempre à mesma cidade? O leitor que se dispuser a buscar as respostas estará de mãos dadas com aventura da imaginação.
Advertência:
Para ler “As cidades invisíveis” é preciso viajar sem levar máquina fotográfica. O que se traz deste livro é muito íntimo para ser partilhado.
O livro “As cidades invisíveis” está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca