Considerado pelo escritor George Orwell como «Uma notável profecia da ascensão do fascismo.», este livro, publicado em 1907, é um “romance tese” ou seja, o autor está menos interessado na construção de seus personagens do que no destino da Humanidade. Não é uma ficção científica, é uma ficção sociológica.
O jornalista, ativista social e escritor Jack London foi um dos primeiros autores a obter notoriedade mundial e uma grande fortuna apenas com as suas histórias. Nascido em São Francisco no ano de 1876, London foi essencialmente um autodidata. Neste livro ele descreve o surgimento de uma ditadura oligárquica no início do século XX e antecipa muitos dos acontecimentos que marcariam a história mundial.
Avis, uma mulher casada com o revolucionário Ernest Everhard, é a autora de um manuscrito datado de 1932, encontrado num futuro distante e utopicamente harmonioso. Esses manuscritos descrevem como surgiu o movimento que viria a ser o responsável pela harmonia daquela sociedade. A narrativa de Avis é intensa e fala sobre a forma como os socialistas enfrentaram com sucessivas revoluções a repressão do movimento Tacão de Ferro, criado pelo governo oligárquico.
Advertência:
Ao ler “O Tacão de Ferro” aproveite e imagine as ações coletivas que seriam necessárias para a construção de um futuro justo para todas as pessoas do mundo.
O livro “O Tacão de Ferro” está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca e é uma das peças da exposição “A “normalidade” distópica: outra utopia?”, patente nas nossas instalações até o dia de hoje, 31 de março.