“Um marido ideal” de Oscar Wilde
Sir Robert Chiltern, um político considerado íntegro e em ascensão no Parlamento, é adorado pela mulher e pela sociedade como um exemplo de virtude. No entanto, a pérfida Laura Chevely retorna do passado como um fantasma para o chantagear, ameaçando revelar os atos cometidos por um Robert jovem e imaturo e que levariam à destruição completa da sua carreia e reputação.
Levada à cena pela primeira vez no Haymarket Theatre, em Westminster, Londres, no ano de 1895, a peça “Um marido ideal” é ainda hoje apresentada nos palcos pelo mundo. O fascinante enredo junta todos os elementos de uma boa trama: um aparente herói, um evidente vilão, um conflito moral e toda a sociedade para julgar as ações dos indivíduos envolvidos.
Considerada como um ataque à falsa moralidade e à hipocrisia política e social do final da era vitoriana, esta peça de teatro tem a sua riqueza dramática e essencial na personagem da vilã Laura Chevely que lança chantagem, intriga e discórdia a vários personagens, sendo uma espécie de “Caixa de Pandora” humana, revelando para o leitor o melhor de Oscar Wilde, a sua capacidade de criticar a sociedade e o comportamento humano.
Advertência:
Antes de ler “Um marido ideal” acerte todas as contas com o passado e não tenha segredos.
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