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Instante entre estantes “A mãe” de Maxim Gorki

Podemos repensar duas efemérides do mês de maio através deste livro do aclamado escritor russo Maxim Gorki, o dia do trabalhador e o dia da mãe. Usando como fio narrativo a visão do núcleo familiar e dois personagens reais que o autor conheceu nas fábricas de Sormovo – o militante revolucionário Zamolov e a sua mãe Anna – Gorki cria um retrato dramático inspirado na realidade, transpondo a voz de Zamolov e de Anna para Pavel Vlassov e Pelagueia Nilovna, como protagonistas das manifestações do 1º de maio de 1902.

Maxim Gorki é o pseudónimo do escritor e dramaturgo russo Aleksei Maksímovitch Péchkov, considerado o fundador da corrente literária chamada realismo socialista, as suas obras foram traduzidas em mais de 40 línguas e o escritor conseguiu o reconhecimento mundial como um dos principais autores do século XX. Muitas vezes indicado para o Nobel da Literatura, este fantástico escritor dedicou anos de empenho ao trabalho cultural e à luta pelos direitos humanos na Rússia, tendo sido exilado por 18 anos na Alemanha regressando à sua terra natal apenas em 1932, nos últimos anos da sua vida.

Uma mulher em idade avançada, criada para ser esposa, dona de casa e mãe, junta-se ao filho revolucionário e aos seus companheiros, transcendendo a qualquer espectativa estabelecida para o arquétipo feminino quando abraça a causa revolucionária de corpo, alma e coração, transformando-se num elemento imprescindível da luta contra a opressão capitalista. “A Mãe” é uma das obras literárias mais lidas de todos os tempos justamente por carregar as mais fortes emoções do imaginário humano e com isso tornar-se numa história que atinge o coração de todos nós.

Advertência:
Para ler “A Mãe” livre-se primeiro do egoísmo social e abrace uma causa de relevância coletiva.

O livro “A Mãe” está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca.