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Instante entre estantes “Frankenstein” de Mary Shelley

O ano de 1816 entrou para a história como o terrível “Ano sem Verão”. Acontecimentos meteorológicos relacionados com a erupção de um vulcão esconderam o Sol numa densa atmosfera de fuligem.

Cinco pessoas estavam reunidas numa mansão na suíça e foram obrigadas a passar semanas intermináveis dentro da moradia por causa do mau tempo. Os poetas Lord Byron e Percy Bysshe Shelley estavam entre elas. Sem alternativas para combater o tédio, foi proposto a cada um deles que escrevesse uma história de terror. Ninguém poderia supor que a jovem Mary Wollstonecraft Godwin, então com 19 anos, criaria uma das mais surpreendentes fantasias de todos os tempos: “Frankenstein”, ou o “Prometeu Moderno”, que o mundo viria a conhecer simplesmente como “Frankenstein”. Mary casou com poeta Percy Shalley e é conhecida como Mary Shalley.

Um homem cria como um Deus, juntando partes de cadáveres, uma criatura feita do resto mortal de outros seres, usando a eletricidade como veículo para induzir o aparecimento de vida. Numa tenebrosa noite de Novembro, um raio traz vida a um homem que é feito do retalho de homens mortos.

Profundo no seu questionamento sobre a ética, a existência da alma e a prepotência do homem com relação à divindade criadora, o livro “Frankenstein”, da extraordinária jovem Mary Shalley, é uma das obras mais relevantes do universo Literário e absolutamente atual em seu questionamento moral.

Advertência:
Tenha muito cuidado ao ler “Frankenstein” se pensa que o monstro é o ser criado pelo cientista Victor.

O livro “Frankenstein” de Mary Shelley está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca.