África, Nigéria, guerra de Biafra, este romance arrebatador da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie fala-nos do fim do colonialismo, das lealdades que cercam as etnias, da separação das classes e das raças, do empoderamento das mulheres e de como o amor pode subverter tudo isso!
Vencedor do Women’s Prize for Fiction na categoria ‘Winner of Winners’ em 2020, o romance “Meio Sol amarelo” confirma a talentosa escritora nigeriana como uma das mais competentes mulheres da literatura mundial. Seus livros, geralmente cercados por questões raciais e sociais, suscitam aclamadas discussões em torno dos temas que aborda, confirmando a capacidade dos livros em modificar e interferir na formação da nossa consciência social e política.
Ugwu, um humilde criado de treze anos, é um dos mais belos personagens de sempre e materializa-se diante dos nossos olhos através da perfeição da capacidade descritiva da escritora. As gémeas Olanna e Kainene provam a força da mulher em todas as mais terríveis circunstâncias e o inglês Richard é o arquétipo perfeito da pretensão do homem branco na África. O leitor encontra em cada uma das páginas deste livro a razão para pensar em igualdade, compreensão das diferenças e paz. “Meio Sol amarelo” é um livro obrigatório.
Advertência:
Antes de ler “Meio Sol amarelo” procure pelas fotos das crianças famintas de Biafra.
O livro “Meio Sol amarelo” está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca.