Um golpe de estado liderado por fanáticos religiosos de extrema direita cria uma revolução teocrática que transforma a sociedade americana num estado distópico. Nesta nova República as mulheres são consideradas objetos, utilizadas como matriz para gerar os filhos da elite estéril. Gileade é o Estado que controla cada passo da população de forma implacável, regulando as ações dos cidadãos pelas leis bíblicas levadas ao pé da letra.
Margaret Atwood é escritora e ativista pelos direitos das mulheres, publicou mais de quarenta livros, de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Booker Prize em 2019. Escrito em 1985, o livro “A história de Uma Serva” é considerado um dos livros mais influentes e mais lidos do nosso tempo.
A personagem central desta narrativa é uma mulher que vivia de forma pacata com a sua filha e marido, satisfeita com o seu trabalho numa biblioteca a digitalizar livros. Quando o golpe acontece e a Constituição é rasgada, ela é obrigada a mudar de nome e passa a ter o nome de Defred, agora transformada numa serva pelo valor da sua fecundidade, num mundo onde a taxa de natalidade decaiu perigosamente.
Advertência:
Antes de ler “A História de Uma Serva” pense em ações pessoais que possam contribuir para a garantia da Democracia.
O livro “A História de Uma Serva” está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca e é uma das peças da exposição “A “normalidade” distópica: outra utopia?”, patente até dia 31 de março nas nossas instalações.