“O verdadeiro lugar do nascimento é aquele em que, pela primeira vez, se lança um olhar inteligente sobre si mesmo”
A carta do Imperador Adriano para o seu neto adotivo, o futuro Imperador Marco Aurélio, é o mote para um dos livros mais belos de sempre. Com delicadeza de tecelã, vinte e sete anos de pesquisa e uma voz humana incontestável, Margerite Yourcenar imagina a vida do Imperador Adriano, apresenta o dia a dia de Roma no Século II e cria um testamento político e cultural impregnado de humanismo.
Um primor literário que rendeu à autora a consagração quase imediata em 1951, ano de lançamento em França da obra prima “Memórias de Adriano”.
A motivação da escritora para completar a obra é por si só extraordinária, para ela tratava-se de um momento único na História da Humanidade, um instante onde os deuses estão mortos e Cristo ainda não existe. Está ali apenas o Homem e ela desejou descrever esse homem que, embora sozinho, estava ligado a tudo.
Advertência:
Para ler “Memórias de Adriano” é imprescindível despir-se do orgulho, vestir-se de compaixão e ter amado intensamente pelo menos uma vez na vida.
O livro “Memórias de Adriano” está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca.