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Instantes entre Estantes – “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury

Guy Montag é um bombeiro cujo trabalho é queimar livros. Ele faz parte de uma corporação de agentes do Estado com a função de vigiar, fiscalizar e destruir livros, objetos considerados como maléficos aos cidadãos. Mas ao conhecer Clarisse, uma jovem que sonha em ser professora, Guy vê-se diante de novas questões ideológicas e começa e reavaliar o seu trabalho para o governo.
“Fahrenheit 451” foi escrito no subsolo de uma biblioteca, com uma máquina de escrever alugada, pelo norte americano Ray Brandbury, um autodidata que se tornou num dos grandes escritores de ficção científica da Literatura Mundial. A história deste livro é um reflexo do amor de Ray pelos livros e pelas bibliotecas, acompanhada de uma crítica feroz ao aparecimento da cultura em torno da televisão e do possível desaparecimento dos livros. O título Fahrenheit 451 é uma referência à temperatura para iniciar a queima do papel.
Dividido em três partes, o livro é situado num mundo distópico, onde a sociedade vive sob intenso controle e tem como única forma de entretenimento programas de televisão fúteis e tolos, onde o público é convidado a participar. Neste mundo patético, um acontecimento desconcertante leva o protagonista Montag a questionar o que poderia existir de tão poderoso nos livros para que alguém desse a vida por eles. Passa então a guardar livros ao invés de queimá-los e a colocar a sua própria vida em risco.
Advertência:
Antes de ler Fahrenheit 451 tenha em conta que este livro vai incendiar os seus pensamentos.
O livro “Fahrenheit 451” está disponível para empréstimo na nossa Biblioteca e é uma das peças da exposição “A “normalidade” distópica: outra utopia?”, patente até dia 31 de março nas nossas instalações.